Evitar contato com a grama e usar roupas claras estão entre os cuidados para não levar picadas de carrapatos em parque de Palmas; confira

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Visitantes do Parque Cesamar também não podem se aproximar das capivaras, hospedeiros da espécie estrela e outros tipos do parasita. Visitantes de parque em Palmas devem tomar cuidado com carrapatos
O Parque Cesamar, em Palmas, é famoso por ser um local turístico voltado ao lazer e atividades físicas. Também é casa diversos animais, entre eles as capivaras e, consequentemente, os temidos carrapatos, principalmente o chamado ‘estrela’. Quem visita ou frequenta o parque é alertado para tomar diversos cuidados como evitar sentar na grama e usar roupas claras, que facilita identificação do parasita.
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Quem já tem o hábito de andar em locais de mata e vegetação nativa sabe como se cuidar, mas quem está iniciando, vale seguir algumas regras, como pesquisar a região e trajeto a ser percorrido, retirar o carrapato da forma correta e usar roupas claras e compridas.
O educador físico e treinador Evandro Amaral costuma andar de bicicleta no Cesamar e já perdeu as contas de quantas vezes encontrou carrapatos no corpo após as pedaladas. “Com sou usuário assíduo aqui das pistas, acontece que é inevitável a gente chegar em casa e encontrar um ou outro carrapato, principalmente na região das pernas, onde fica mais exposto porque o uniforme não cobre. A gente tem que ter um cuidado redobrado quando chega em casa e averiguar certinho se não ficou [carrapatos] e se ficou, ter os cuidados necessários para remoção”, disse.
As capivaras podem hospedar um dos tipos de carrapato que transmite a febre maculosa, doença que causou mortes em São Paulo neste mês. No Tocantins por enquanto não há nenhum indício da doença. Mesmo assim, a Prefeitura pediu que os frequentadores tomassem alguns cuidados como, por exemplo, reduzir o tempo sentado na grama.
Capivaras no Parque Cesamar
Reprodução/TV Anhanguera
O funcionário público Daniel da Silva investe na roupa correta para fazer as trilhas na mata do parque. Por enquanto, os cuidados estão dando resultado. “Nunca tive problemas com a situação do carrapato nem ouvi falar de alguma pessoa que teve. Temos que respeitar evitar qualquer tipo de contato com o animal”, comentou.
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A doença
A febre maculosa matou quatro pessoas que estiveram em uma festa realizada em fazenda de Campinas, no estado de São Paulo. Ela é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia que fica em uma espécie de carrapato conhecida como estrela. Este tipo de parasita geralmente pode se hospedar em animais silvestres.
Segundo o biólogo sanitarista Heguel Albuquerque, a doença tem sintomas que se assemelham com arboviroses como dengue ou zika.
“Eles se manifestam com dores nas articulações, febre, dor de cabeça, pode apresentar náusea, vômito, mancha pelo corpo, na planta dos pés, nas palmas das mãos. O paciente, se foi picado por um carrapato e apresente sintomas como estes, informe ao médico que foi picado pelo carrapato, na semana, nas duas últimas semanas, para que o médico possa fazer uma investigação mais ampla”, destacou o biólogo.
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Fonte: G1 Tocantins