Chilenos vão às urnas para decidir sobre nova Constituição

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O processo para que se chegasse ao plebiscito começou em 2019, quando o país passou por uma onda de manifestações. Imagem de urna que vai ser usada para o plebiscito no Chile
Martin Bernetti / AFP
Os chilenos vão às urnas neste domingo (4) para decidir se aprovam ou rejeitam uma nova Constituição progressista que busca mais justiça social e estabelece as reformas institucionais exigidas nas ruas.
Veja as principais mudanças propostas
O processo para que se chegasse ao plebiscito começou em 2019, quando o país passou por uma onda de manifestações. Os atos políticos nas ruas do país se intensificaram depois que a polícia reprimiu os protestos (no final, 34 pessoas morreram). Naquela ocasião, como uma resposta aos protestos, o governo decidiu fazer uma votação a respeito de uma nova Assembleia Constituinte. Os chilenos decidiram que sim, deveria ser formulado um novo texto.
Mais de 15 milhões de chilenos e residentes podem votar em mais de 3 mil centros de votação. As urnas serão encerradas às 18h (19h, horário de Brasília), mas permanecerão abertas para os eleitores que aguardam na fila. A agência eleitoral do Chile espera ter resultados dentro de algumas horas.
O presidente Gabriel Boric votou na cidade de Punta Arenas, no sul, na manhã de domingo. Em sua conta no Twitter, Boric disse que no Chile as diferenças são resolvidas com mais democracia, “nunca com menos”.
Ele acrescentou que não importa o resultado, o governo trabalhará com todos os setores para “avançar em justiça, igualdade, crescimento e desenvolvimento para todos”.
Se o novo texto constitucional for aprovado, os direitos e normas estarão sujeitos à elaboração de leis complementares no Congresso.
Chile vai às urnas para escrever nova Constituição

Fonte: G1 Mundo